Realizamos a ampliação da Bowlhouse, um espaço localizado na Vila Mariana, São Paulo, que combina uma área de bar com um bowl para skatistas. A nova configuração inclui a construção de uma miniramp, que oferece mais opções de prática e diversão para os usuários.
Ampliamos a área ao redor do bowl com a adição de bancos de coping block, proporcionando um ambiente confortável e convidativo para skatistas e espectadores. Além disso, instalamos um palco para shows, tornando o local não apenas um ponto de encontro para os amantes do skate, mas também um espaço cultural onde eventos ao vivo podem ser realizados.
Essa ampliação visa criar um ambiente mais dinâmico e interativo, onde a comunidade do skate e os amantes de música possam se reunir e desfrutar de experiências únicas em um espaço que celebra a cultura do skate e da música ao vivo.
A pista de skate de 315m² que projetamos para uma criança de 10 anos é um espaço dinâmico e adaptado para iniciantes e skatistas em desenvolvimento.
A área de street é equipada com corrimãos e caixotes, proporcionando desafios seguros e estimulantes que ajudam a desenvolver habilidades essenciais. As transições menores permitem que os jovens skatistas ganhem confiança enquanto praticam manobras e tricks diversos em um ambiente controlado.
No bowl, temos uma profundidade de 1 metro, que é ideal para os que estão começando, oferecendo uma experiência de rolê mais suave e acessível. Essa altura reduz a sensação de insegurança e permite que a criança experimente a sensação de descer e subir nas bordas de forma gradual.
Com uma combinação de elementos técnicos e áreas de transição cuidadosas, nossa pista de skate promove o aprendizado, a diversão e a prática segura, incentivando a progressão das habilidades de skate de uma forma lúdica e envolvente.
Nos dias 10 e 11 de agosto, o Parque Marcos Veiga Jardim, em Goiânia/GO, foi o cenário da 5ª edição da Sessão Overall.
O evento reuniu a galera do skate goiano em um campeonato incrível e que ainda contou com várias atrações e a presença ilustre de Sandro Dias, o Mineirinho.
A cobertura audiovisual ficou por conta do pessoal da Coruja Zumbi, já a cobertura fotográfica, ficou por conta da dupla Heverton Ribeiro e Luiz Gran.
Em 2024, a pista de skate do Parque Marcos Veiga Jardim passou por uma reforma significativa.
A renovação inclui tratamento de trincas e fissuras, quebra e concretagem dos pontos crítico dos pisos, reforma de todo reboco e pintura das alvenarias de obstáculos aparentes, troca de coping blocks e instalação de pastilhas de cerâmica nas extensões do bowl, revisão de todas as bordas metálica dos obstáculos.
Revitalização de todas as estruturas da pista de skate para atender às necessidades dos praticantes de diferentes níveis.
Este ano, o Parque Marcos Veiga Jardim foi o palco da Segunda etapa do Circuito Vans Amador e será da 5ª edição do Campeonato Sessão Overall 2024. Estes eventos consolidarão o parque como um ponto de encontro para skatistas de todo o país, atraindo talentos e promovendo o esporte em grande escala.
A revitalização da pista e os eventos programados terão um impacto significativo na comunidade local. Além de incentivar a prática do esporte, a nova estrutura atrairá visitantes, promovendo o desenvolvimento social e econômico da região. Será um espaço de encontro, diversão e crescimento para todos.
A renovação da pista de skate do Parque Marcos Veiga Jardim marca um novo capítulo para o esporte na cidade.
Com instalações modernas e a realização de grandes competições, o parque se torna um símbolo do compromisso com o skate e a comunidade, prometendo muitas emoções e momentos inesquecíveis em 2024.
Como chegar: O Parque fica após ao batalhão da ROTAM, com acesso pela Avenida Ayrton Senna, nos fundos do Autódromo, ou pela GO-020.
Momento histórico para o skate em Santo André. A cidade ganhou, na terça (30), uma nova pista de skate, localizada no Parque Dr. Sérgio Cyrino da Silva, na Vila Valparaíso, conhecida como Praça da Atlântica.
A pista foi feita pela empresa Overall Engenharia, com projeto desenvolvido junto com a Aclã, Associação de Skate da Atlântica, e skatistas locais. “Desde o início a Prefeitura e os Secretários se atentaram para fazer um equipamento que atendesse a comunidade e que fosse seguro. Eles não mediram esforços para que nós pudéssemos incorporar tecnologias e acabamentos que tornassem essa pista mais bonita e mais durável”, afirma Raphael Humberto, engenheiro da Overall.
Raphael comenta que é comum ver o descaso do poder público em outros projetos de pista de skate, quando o projeto não é executado por empresa não especializada. “Só querem inaugurar o equipamento e às vezes não é executado nem planejado por empresa especializada e isso acaba criando um equipamento público inutilizado, um elefante branco. Nossa equipe é composta por skatistas, desde o projeto já estamos imaginando como será andar na pista”, revela.
A nova pista tem 1 mil m² e é apta a todos os tipos de praticantes, do nível iniciante ao avançado, independentemente do estilo. A miniramp presente no local, construída na década de 90, também foi reformada.
Felipe Oliveira, membro da Aclã, celebra a entrega da pista. “Um grande dia. O parque ficou fabuloso. Só gratidão, treze anos de luta não foram em vão. Está aqui construído, nosso sonho saiu do papel e está aqui para nós usufruirmos”.
Além do skate, o Parque conta com cancha de malha, que é bastante utilizada pelos moradores da Vila Valparaíso, e foi totalmente recuperada. Também foram implantados no local, uma pista de caminhada, espaço pet, academia, playground, playground com brinquedos adaptados, quadra poliesportiva, tirolesa, área de piquenique, e nova iluminação em LED.
A cerimônia de inauguração do Parque contou com a presença do skatista andreense hexacampeão mundial, Sandro Dias. “Para mim é grande prazer participar de mais uma festa do skate, estamos na semana de gala do skate aqui em Santo André. Comecei a andar de skate há 39 anos atrás e na época a gente não tinha praticamente nada, era obrigado a andar nas ruas do Centro, na Senador Fláquer. Hoje, a gente vê um grande apoio e incentivo que a gente tem em Santo André em relação ao skate. Há mais de 15 anos, o skate é o 2º esporte mais praticado no País. É um esporte de inclusão social e que faz muito bem para as pessoas. O skate transforma a vida das pessoas”, afirmou Sandro que inaugurou o primeiro polo de seu instituto na pista do Jardim Ana Maria, em Santo André, na semana passada.
Paulo Serra, prefeito de Santo André, na ocasião, exaltou a importância do esporte. “O esporte é importante para a nossa formação como ser humano, transforma vidas, coloca nossa molecada no bom caminho, aprende disciplina, companheirismo, aprende coletividade, espirito de equipe e respeitar o adversário. O esporte traz tudo isso. Além, é óbvio, de uma pista com essa qualidade poder revelar novos ‘Sandros Dias’ para o mundo e vai revelar, não tenho dúvida disso”, afirmou.
O Parque Dr. Sérgio Cyrino da Silva vai funcionar todos os dias da semana, das 6h às 21h. O endereço é Rua Piracicaba, na Vila Valparaíso.
Foto: Folha do ABC e PMSA
Por Nicole Floret – 01/05/2024
imagem por @tvila_sports
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imagem por @tvila_sports
Micke, Rapha, Zoio, Uara, Renatinha, Paulinho e Eduardo
Micke, Rapha, Dani, Prates, Hreverton, Marco, Paulinho e Eduardo
Apesar da importância relativa do Brasil no cenário internacional de prática do skate, o crescimento exponencial vivenciado por este esporte nas últimas décadas não está acompanhado de estudos acerca do planejamento, projeto e processos construtivos de skateparks. Gembeck (2004) define um skatepark como um complexo esportivo destinado a prática de skate, bmx ou patins, proporcionando a execução de manobras em um ambiente seguro.
Gráfico criado a partir de pesquisas do Instituto Datafolha de 2002 a 2015
O tema torna-se ainda mais relevante no momento em que estão sendo planejadas e construídas inúmeras pistas de skate no país, demonstrando a procura e o crescimento desta prática esportiva. Porém, tal procura, ainda, não encontra pessoal técnico e especializado na execução de skateparks, principalmente na região centro-oeste do país. As poucas pistas existentes, por exemplo, em Goiânia, apresentam construções precárias e com inúmeras manifestações patológicas.
Desplacamentos no piso de concreto em pista de skate
Segundo o vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), Ed Scander,
“A construção de pistas públicas de skate infelizmente está bem abaixo da qualidade dos skatistas brasileiros. Todos os anos centenas de pistas são construídas no Brasil e, apesar da boa vontade da gestão pública, 90% delas viram monumentos ao desperdício da verba pública.” (SCANDER, 2016).
Mini Ramp em Higienópolis, SPPista de Skate em Saltinho, SP
Scander ressalta também que: todos os problemas poderiam ser resolvidos facilmente se o poder público, antes de se aventurar na construção de skateparks, procurassem entidades deste esporte para receber consultoria, seguindo suas recomendações e também elaborando um edital de licitação para participação apenas de construtoras especializadas em pistas de skate. Infelizmente, hoje em dia, participam da construção empreiteiras que nunca construíram este tipo de obra, muitas com contrato com prefeituras ou subprefeituras para conserto de calçadas, construção de prédios e asfaltamento de ruas ou apenas interessadas no retorno financeiro do valor licitado. São raras e louváveis situações em que o poder público procura as entidades de skate ou empresas especializadas, devendo ser aplaudidos quem o faz! (SCANDER,2016).
Tendo em vista a homologacao como esporte olimpico (Tóquio – 2020), e diante do crescimento do esporte e do número de pistas vinculadas à prática do skate, projetadas e construídas por empresas e profissionais não especializados, inúmeras manifestações patológicas vêm sendo evidenciadas na grande maioria destas construções.
Desplacamentos e surgimento de trincas
A origem destes problemas pode estar nas fases de projeto, execução e manutenção, geralmente pela falta de profissionais especializados nesse tipo de construção. Logo, faz-se necessário um estudo detalhado acerca destas estruturas e processos construtivos, almejando, assim, uma posterior melhora na qualidade das pistas e redução de custos de produção, operação e manutenção, visando diminuir ao máximo os custos de manutenção, ampliar sua durabilidade e reduzir a ociosidade das pistas em função da inadequação ao esporte.
Para a elaboração de um projeto detalhado e de qualidade, entre em contato conosco.
Nosebone do Atleta Yan Macedo,18, em competição amadora.
A fim de promover e incentivar a prática do skate, nós da Overall Engenharia, em parceria com a Associação Overall Skateboarding, patrocinamos a realização da Sessão Overall em Goiânia, GO, O campeonato Amador contou com participação de dezenas de atletas de Goiás e Distrito Federal.
Flyer Sessão Overall 2018
O evento além da competição de skate contou com ações de live painting, apresentação do projeto Educa Skate e diversas outras atividades. O vídeo do evento você confere no YouTube:
A competição foi realizada em diferentes categorias, incluindo o público feminino e infantil. O evento contou com a presença de skatistas profissionais para avaliar e julgar as habilidades dos participantes sobre a prancha. Na disputa aberta no bowl, houve premiação em dinheiro: R$ 1000,00 para o primeiro lugar; R$500,00 para o segundo lugar e R$250,00 para o terceiro lugar. Na sessão mirim (para meninos nascidos a partir de 2005) e no feminino (sem restrição de idade,) haverá premiação em material. Além disso, foram realizados sorteios de brindes. O público pode acompanhar o trabalho do artista Rubens Brito, que faez um Live Painting, um grafite ao vivo nas paredes da Associação.
A música ficou sob o comando do DJ Thiago Jesus que apresentou uma mistura de gêneros como Hip Hop e Rock. Houve também apresentação dos alunos do projeto de iniciação esportiva Educaskate e Exposição de fotos dos fotógrafos Luiz Felipe Carvalhaes e Thiago Daher
Confira a programação:
09h – Aquecimento Mirim
09h30 – Jam Mirim
10h – Apresentação Alunos do Projeto Educaskate
10h30 – Aquecimento Feminino
11h – Jam Feminino
11h30 – Entrega Premiação Mirim e Feminino
16h – Live Painting – Rubin
17h – Discotecagem – Thiago Jesus
17h – Aquecimento Campeonato Aberto no Bowl
17h30 – Início 1º Jam Campeonato Aberto no Bowl
20h – Entrega Premiação Campeonato Aberto no Bowl
Com o crescimento do skate, surgem vastas possibilidades de layouts de pistas que podem ser criados.
“A escolha da pista mais adequada está diretamente relacionada ao perfil dos futuros praticantes, à verba e ao espaço disponível para sua construção.
Um skatepark (pista de skate) é um espaço destinado a atletas praticantes do skate, bicicletas bmx e patins. (GEMBECK, 2004). Os skateparks (pista de skate) podem ser construídos de madeira ou concreto, sendo mais viável a construção de pistas em concreto devido a sua maior durabilidade e menor recorrência de manutenções. As pistas de madeiras são viáveis para uso em pisos de concreto polidos com cobertura.
PISTA STREET
As pistas Street são inspiradas nas ruas das cidades. Esse tipo de pista é marcado pela presença de palcos, escadarias, corrimãos, jardins, entre outros obstáculos que possam imitar uma situação semelhante às ruas. Com o crescimento do esporte e a relação do skate com o ambiente em que é praticado, várias outras modalidades foram criadas, as quais serão apresentadas nos Itens a seguir.
Pista de skate do tipo Street em concreto.
PISTA PLAZA
Com a evolução do esporte e o surgimento de rampas de salto e rampas curvas de transição, as pistas de Street sofreram algumas transformações e deram lugar às Plazas. As Plazas são pistas compostas por obstáculos de Street com rampas de transições baixas incorporadas à pista. A Plaza, assim como as pistas de Street, apresenta layouts que imitam situações reais de uma cidade. Adicionalmente as Plazas incorporam rampas com 45˚ de inclinação, quarters[1] entre outros obstáculos e elementos construtivos.
Pista Plaza em concreto. Fonte: http://skateparkoftampa.com/spot/a.aspx?ID=387
PISTA POOL
As pistas tipo Pool[2], conforme já mencionado, nasceram nos anos 70, decorrentes do esvaziamento das piscinas nos Estados Unidos. Suas paredes côncavas e inclinadas passaram a ser as novas “ondas” para os novos skatistas.
O grande skatista Stacy Peralta andando em uma pista de skate do tipo Pool.
Esta iniciativa originou um novo layout de pistas denominado de Bowl ou Banks. As piscinas se apresentaram, não só como uma alternativa à prática do esporte, mas, sobretudo, trouxeram possibilidades de inovação nas manobras caracterizadas pela angulação de 90˚ das suas extremidades. Além disto, o formato diversificado de piscinas, com desníveis, degraus, rampas e formas sinuosas proporcionavam ao atleta um universo de possibilidades de manobras muito abrangente, fazendo com que o skate nunca se tornasse obsoleto.
O Bowl é um tipo de pista em que o atleta não precisa tirar os pés do skate para obter velocidade, ou seja, ele não precisa “remar”. Os Bowls possuem 2 raios distintos: o raio da transição, que determinará a velocidade com que o atleta sai após um “drop”[3] e o raio da curva que determina a quão aberta ou fechada será a curva em questão.
“Além dos raios, várias outras propriedades são importantes de serem definidas para a construção de um Bowl ideal, tais como a altura da pista, o comprimento do flat, a dificuldade (iniciante, amador, profissional), a fluidez (depende do layout da pista) e a visibilidade do público e praticantes, podendo ser enterrada ou elevada.
Outra vantagem do formato Bowl, foi a localização da plateia. As piscinas vazias proporcionavam maior visibilidade de todo o espetáculo. Em torneios, este layout ampliava a possibilidade de maior número de público. No caso da pista Street, em que os obstáculos são colocados ao nível do chão, torna-se necessário o uso de arquibancadas para a acomodação da plateia, em caso de grandes eventos. O layout tipo Bowl traz vantagens construtivas, uma vez que sua estrutura se apoia diretamente sob o solo, eliminando a necessidade de formas de fundo e diminuindo os efeitos das variações térmicas ambientais, as quais podem provocar fissuras no concreto.
Snake Bowl de concreto em Goiânia,GO.
Por outro lado, o formato Bowl comporta apenas um atleta por vez, enquanto as outras modalidades apresentam uma maior capacidade de atletas andando ao mesmo tempo. Os Banks são semelhantes aos Bowls, porém com alturas menores, geralmente com 2 metros de altura e não possuem um trecho vertical ao final de suas transições, como nos Half pipes e Bowls. Tanto os Bowls quanto os Banks são feitos na maioria das vezes em concreto, pois os construídos em madeira possuem uma vida útil muito curta, além de necessitar de muita manutenção e cobertura de proteção contra condições climáticas, tais como sol, chuva e umidade.
Com a criação de rampas, um novo estilo de skate surgiu, revolucionando o esporte. Surgiu então os Half pipes (meio – cano) que são pistas, assim como o nome já diz, no formato da metade de um cano.
A Figura acima mostra que a pista tipo Half pipe possui 2 quarters e um flat. Uma diferença notável dos Half pipes para as Mini ramps (Próximo item), além da altura é de que nos Half pipes deve haver um trecho de 90ᵒ ao final das rampas de transição (quarter) e antes do coping. Os Half pipes, diferente dos Bowls, são encontrados em sua maioria feitos de madeira, pois absorvem melhor o impacto dos atletas que são lançados a mais de 3 metros de altura pelas transições. Nestes casos, é utilizada a madeira skatelite, devido a suas características de alta resistência e por proporcionar mais velocidade aos atletas. Os Half pipes são constituídos por transições altas com altura superior a 2,5 metros. Com isso, um novo modelo de pista surgia.
As Mini ramps, são basicamente Half pipes com transições menores, tornando a prática mais fácil, consequentemente difundindo mais ainda a prática do esporte. As Mini ramps podem ser construídas de madeira ou concreto. São muito utilizadas devido a sua versatilidade de dimensões, podendo ser instalada em lugares pequenos tais como quintais de casa etc.
Mini Ramp com estrutura metálica e cobertura em compensado naval. Fonte: https://overallengenharia.com.br/portfolio-copy
PISTA MEGA RAMPA
A Mega rampa surgiu nos Estados Unidos onde é chamada de Big Air (Grande Aéreo), medindo 110 metros de extensão e 27 metros de altura, sendo, este tipo de rampa, a maior rampa do mundo.
Devido às suas características singulares, este tipo de rampa é desmontável, podendo ser transportada e montada em várias partes do mundo. A primeira vez que ela foi trazida para a América do Sul foi em 2008, no Brasil, montada no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.
Mega Rampa montada no Brasil.
A rampa faz com que os skatistas cheguem a velocidade de 70 km/hora. Essa rampa consiste em uma rampa de drop (descida de 27 m) que serve para o skatista conseguir velocidade para transpor um vão livre de 20 metros de comprimento, aterrisando em uma outra rampa de intersecção que o impulsiona para um Quarter pipe vertical, que é a metade de um half-pipe vertical de mais ou menos 8 metros de altura, arremessando o skatista para fazer manobras a 16 metros do chão e voltar na mesma transição.
Ao longo dos anos foi adicionado um corrimão na parte do salto em distância. Este obstáculo tem formato de um Arco-íris, como pode ser observado na Figura. O comprimento total destas estruturas varia de cerca de 60 metros (200‘) a 108 metros (360’) (CSBK, 2016).
Corrimão Arco íris
As estruturas da Mega rampa são feitas, geralmente, de madeira e aço. As folhas que revestem o piso são de compensado especial feito de papel e resina chamada de Skatelite, sendo este, um material hidrofóbico com uma vida útil superior aos outros materiais, podendo resistir a grandes temperaturas e a ação abrasiva das rodas dos skates.
As pistas de skate do tipo Pump track são caracterizadas por serem auto-acelerável devido a presença de uma série de lombadas que são utilizadas pelo praticante para acelerar a velocidade por meio de movimentos corporais. Além disto, estas possuem um trajeto com curvas e rampas que permitem percorrê-lo em uma velocidade contínua, sem que se necessite pegar impulso ou remar. Este tipo de pista pode ser construído em madeira, concreto ou cobertos com asfalto ou cimento queimado, o que permite o uso por todos os tipos de esportes com rodas, como bicicleta, patins e o próprio skate. A característica principal destas pistas é a alta fluidez e velocidade atingida pelo skatista. Este tipo de pista possibilita que mais de um atleta ande ao mesmo tempo. Suas bordas são em sua maioria feitas de concreto, não havendo a presença de coping[4] .
Pump track em pavimento asfáltico
[1] Quarter é a rampa com superfície curva imitando ¼ (um quarto) de uma circunferência.
[2] Pistas com o formato de piscinas.
[3] Drop é o movimento de descida do skatista da plataforma superior (coping) até o interior da pista (transições e flat).
[4] Borda instalada ao final da transição, no encontro com a plataforma superior, para execução de manobras.